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Um Doce de Cereja

 

 

 E eis que as flores invadiram o Outono! Isso mesmo, nada de Primavera, as flores invadiram as estampas das roupas da estação e são elas que vão enfeitar os lábios no Outono.Usem e abusem de cores! Malva, orquídea , violeta, rosa antigo, laranja, marrons, tons pastéis. Na pele usem aquela aparência natural de que não existe quase nada.

Já no inverno, o vermelho permanece firme e forte, totalmente atemporal. Seja na sua versão mais aberta ou nas versões mais rosadas como o cereja, e mais profundas como os vinhos. Agora se você prefere manter aqueles looks dramáticos de Inverno, como boca e olhos escuros, não se preocupe . O drama de inverno nunca sai de moda, e o Glamour da década de 40,assim como despojamento da década de 90, garantem que os batons marrons, pretos e vinho serão mantidos.

 

Dica : Mulheres negras ( salvo raras as exceções) tem pele quentes. Pele quentes pedem cores quentes. Uma dica básica para nunca errar em sombras e batons e não ficarAs cores acinzentadas, é evitar produtos com muito pigmentos branco e dar preferência para tons mais profundos e dourados.

Tendências de maquiagem para Outono/Inverno

por Ani Cerejinha

Batons para o Outono

Batons para o Inverno

Antes de ser mãe, eu fazia e comia os alimentos ainda quentes.  Eu não tinha roupas manchadas, tinha calmas conversas ao telefone.

 

Antes de ser mãe, eu dormia o quanto eu queria,  Nunca me preocupava com a hora de ir para a cama.  Eu não me esquecia de escovar os cabelos e os dentes.

 

Antes de ser mãe, eu limpava minha casa todo dia.  Eu não tropeçava em brinquedos e  nem pensava em canções de ninar.

 

Antes de ser mãe, eu não me preocupava:  Se minhas plantas eram venenosas ou não.  Imunizações e vacinas então,  eram coisas em que eu não pensava.

 

Antes de ser mãe, ninguém vomitou e nem fez xixi em mim,  Nem me beliscou sem nenhum cuidado,  com dedinhos de unhas finas.

 

Antes de ser mãe,  eu tinha controle sobre a minha mente,  Meus pensamentos, meu corpo e meus sentimentos, e dormia a noite toda. 

 

Antes de ser mãe, eu nunca tive que segurar uma criança chorando,  para que médicos pudessem fazer testes ou aplicar injeções.  Eu nunca chorei olhando pequeninos  olhos que choravam.  Nunca fiquei gloriosamente feliz  com uma simples risadinha.  Nem fiquei sentada horas e horas olhando um bebê dormindo. 

 

 

Antes de ser mãe, eu nunca segurei uma criança,  só por não querer afastar meu corpo do dela.  Eu nunca senti meu coração se despedaçar,  quando não pude estancar uma dor.  Nunca imaginei que uma coisinha tão pequenina,  pudesse mudar tanto a minha vida e que pudesse amar alguém tanto assim. E não sabia que eu adoraria ser mãe. 

 

 

 Antes de ser mãe, eu não conhecia a sensação,  de ter meu coração fora do meu próprio corpo.  Não conhecia a felicidade de  alimentar um bebê faminto.  Não conhecia esse laço que existe  entre a mãe e a sua criança.  E não imaginava que algo tão pequenino,  pudesse fazer-me sentir tão importante.  

 

 Antes de ser mãe, eu nunca me levantei  à noite toda, cada 10 minutos, para me  certificar de que tudo estava bem.  Nunca pude imaginar o calor, a alegria, o amor, a dor e a satisfação de ser uma mãe.  Eu não sabia que era capaz de ter  sentimentos tão fortes. 

 

Por tudo e, apesar de tudo, obrigada Deus,  Por eu ser agora um alguém tão frágil  e tão forte ao mesmo tempo. 

 

 

Obrigada meu Deus, por permitir-me ser Mãe!

 

Silvia Schmidt

 

 

Ser mãe é ter o prazer de gerar uma nova vida dentro de si...

Ser mãe é ter a oportunidade de sentir o seu pequeno rebento crescer a cada dia que passa...

Ser mãe é poder sentir que chegou o momento de trazer ao mundo o seu tão esperado filho...

Ser mãe é dar todo o carinho e amor ao seu filho, um amor sem peso nem medida...

Ser mãe é dedicar-se e proteger o filho com toda a força...

Ser mãe é saber dar uma educação que só ela sabe dar...

Ser mãe é dar a oportunidade ao filho de aprender por si mesmo, nem que para isso ele tenha de cair, porque assim logo depois ele aprenderá a se levantar...

Ser mãe é permitir ao filho errar, porque errar é humano...

Ser mãe é não discutir, mas sim conversar...

Ser mãe é compreender e não julgar...

Ser mãe é aconselhar o filho a seguir o melhor caminho, mas deixando que seja ele a tomar a decisão final...

Ser mãe é permitir que ele cresça e aceitar o facto de que algum dia irá partir...

Ser mãe é amar, acarinhar, aconselhar, escuta e compreender...

Ser mãe é ser mulher..

 

 

Ser Mãe ...

 

Ser mãe, é algo divino sem explicação, é um sentimento muito lindo que nos invade sem limites, um sentimento eterno que nos faz virar uma protetora incondicional.

É você amar alguém intensamente, mesmo sem ter visto o rostinho ou ter tocado nesse serzinho que você carrega em seu ventre e que ainda não lhe foi apresentado, mas que você já tem grande amor por ele.

 

Ser mãe, é você esperar nove meses por uma pessoinha, com a certeza que ela veio parta te fazer muito, muito feliz. É você vibrar há cada sorriso, há cada gesto novo que essa pessoinha virá a fazer, que para você será um momento mágico, será uma vitória para ele e para você, pois você fez parte desse instante.

 

Ser mãe, é você ficar admirando o sono de seu filho(a) e imaginando como será o seu futuro, e com os olhos cheio de lágrimas, você reza nesse momento para que tudo de certo em sua vida, e você sabe que essa pessoinha nem sempre vai poder estar bem protegida nos teus braços, por que em algum momento de sua vida ele terá que seguir sua vida e aprender a andar com suas próprias pernas.

 

Enfim! Ser mãe, é agradecer há Deus todos os dias, por ele ter dado a nós o dom divino de gerarmos o ser que nos fará a pessoa mais feliz do mundo e nós transformar nessa pessoa maravilhosa que é “mãe” palavra tão pequena com significado infinito. 

 

"Hoje eu posso dizer que ser mãe pra mim foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida...agradeço a Deus por me permitir sentir esse amor, e não me canso de dizer que meu filho e minha vida e um amor q não tem explicação só sentindo pra entender".

 

Te amo filho!

SER MÃE

por Ani Cerejinha

trança

A volta dos turbantes !!

por Ani cerejinha

 Os turbantes estão de volta e como tendência, estão fazendo a cabeça com muitas estampas brilhos e diferentes amarrações, criando um look extremamente original e moderno.

 

 A origem do turbante é desconhecida, mas sabe -se que já era usado no oriente muito antes do surgimento do Islamismo. As inúmeras formas de amarrar o turbante representam uma espécie de linguagem popular, podendo indicar a posição social, a tribo e até mesmo o seu humor naquele momento.

 

 No Brasil foi mais usado na década de 1960 pela Carmen Miranda, que não dispensava um exuberante turbante enfeitado. 

 Dicas de como usar os trubantes e diversas amarracões :

Os turbantes são encontrados em diversas cores, estampas, texturas, tamanhos e amarrações.

Podem ser usados com qualquer peça de roupa, mas para  o look não ficar carregado, é bom usa-lo com roupas de cores neutras, vestidos e saias, por que fica mais feminino. Pode ser usado por todos os tipos de rostos!

Clique nas imagens para amplia-las

Para os homens é aconselhado o “Murban” (Man + Turban, ou Turbante para homens) e o acessório que está fazendo, literalmente, a cabeça de milhares de fashionistas de todo o mundo como uma ótima opção de acessório para proteger a cabeleira.

 Vale lembrar aos homens que a mesma regra usada com as mulheres deve ser aplicada a eles: sendo o turbante um acessório bastante exótico, lembre-se de combina-lo com peças mais básicas no resto do look, e caso não queira parecer um muçulmano (sem preconceito, é claro), tente usar roupas mais modernas.

 

 

 

 

Se amarre nessa ideia!!!

 No último dia 2 de junho de 2014, foi sancionada a Lei Nº 12.987, que institui o dia 25 de julho como o Dia Nacional de Tereza de Benguela e também da Mulher Negra.

 

 A ex-senadora e autora do texto Serys Slhessarenko destacou, conforme a Agência Nacional que, o Brasil era o único país da América Latina que ainda não comemora o Dia Internacional da Mulher Negra em 25 de julho. “É preciso criar um símbolo para a mulher negra, tal como existe o mito Zumbi dos Palmares. As mulheres carecem de heroínas negras que reforcem o orgulho de sua raça e de sua história”, frisou. A comissão aprovou também o PL 5371/09, da deputada Fátima Pelaes (PMDB-AP), em análise conjunta, que inclui, no calendário comemorativo nacional, o dia 25 de julho como Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha.

 

 O deputado Evandro Milhomen (PCdoB – AP), relator do projeto, sustentou que “Tereza de Benguela foi uma líder quilombola que viveu no Mato Grosso do Sul. Sob sua liderança, o Quilombo Quariterê resistiu à escravidão por duas décadas, e sobreviveu até 1770.

 

De fato.

 

Teresa de Benguela foi rainha do quilombo do Quariterê, no período em que Vila Bela da Santíssima Trindade era a capital de Mato Grosso. Apesar da pouca representatividade na história oficial do país, Tereza é comparada ao líder negro Zumbi dos Palmares. Considerada um grande mito mato-grossense e símbolo da resistência negra no Brasil colonial.

 

   O Quariterê surgiu praticamente com a fundação de Vila Bela, em 1752, e se localizava as margens do Rio Piolho, afluente do Rio Guaporé, a 100 km do vilarejo. Era considerado o maior quilombo da capitania e abrigava negros e índios. A agricultura era avançada, possuíam ferraria e produziam as próprias roupas. Tereza assumiu o controle do quilombo, após a morte de seu marido, o rei da aldeia, José Piolho. Ela governava uma espécie de monarquia parlamentarista e atuou com mão de ferro para manter grupo o unido. Torturava e mandava enforcar os infratores e súditos delatores da localização do quilombo. O Quilombo do Quariterê, além do parlamento e de um conselheiro para a rainha, desenvolvia agricultura de algodão e possuía teares onde se fabricavam tecidos que eram comercializados fora dos quilombos, como também os alimentos excedentes. 

 

A Rainha Teresa comandou a estrutura política, econômica e administrativa do Quilombo, mantendo um sistema de defesa com armas trocadas com os brancos ou resgatadas das vilas próximas. Os objetos de ferro utilizados contra a comunidade negra que lá se refugiava eram transformados em instrumento de trabalho, visto que dominavam o uso da forja.

 

   Infelizmente não há muito mais registros históricos a respeito desta líder negra. Não se sabe, por exemplo, se nasceu livre ou se era uma escrava fugida. Também não há informação oficial alguma sobre sua aparência física. Até mesmo a morte desta rainha é fruto de suposição. Sabe-se, por registro oficial, que o quilombo do Quariterê foi invadido na madrugada 22 de julho de 1770. Quando um grupo de 30 homens armados sob o comando do sargento mor João Leme do Prado surpreendeu os fugitivos e se apossou do quilombo. Tereza assistiu seu império ruir.

 

   Ela poder ter sido capturada e humilhada, com o passar dos dias teria adoecido e morrido “pasma”. Sua cabeça pode ter sido cortada e exposta a todos. Em outra hipótese ela teria assistido por dias a destruição do quilombo. Além disso, teria sido estuprada pelos soldados. Após dias em choque teria sofrido um colapso. Outra possibilidade seria a de ter comido terra para suicidar-se. Esta última hipótese é rechaçada pelos moradores de Vila Bela. Para eles a rainha morreu mesmo foi de ódio, pois não queria voltar à submissão.

 

   A Viradouro e Joãosinho Trinta retrataram Tereza como a “rainha do Pantanal”. O quilombo do Quariterê não chegou a ser citado. Mas omissões históricas e geográficas a parte, foi um momento de holofote para um mito genuinamente mato-grossense. Faço votos para que o enredo sobre Cuiabá seja um evento positivo e que dê orgulho não só a capital, mas a todos os que residem no Estado.

 

Fontes da materia : RdNews / http://www.informacoesemfoco.com

Dia 25 de julho o Dia Nacional da Mulher Negra e de Tereza de Benguela.

Por Ani Cerejinha

Espelho, espelho meu

Ontem pela manhã encontrei um nariz achatado

A tarde encontrei lábios grossos,

A noite encontrei uma bunda grande.

Um sorriso branco,

Uma cintura larga

Me descobri negra.

 

Corri, joguei o relaxante de cabelo fora,

Junto com a chapinha e o secador

E me apresentei ao meu cabelo

Sem magoas e sem dor.

 

Comprei uma calça

Sem bolso atrás pra valorizar

O quadril e a cintura

Deu destaque nas minhas curvas.

 

Olha minha identidade

Não renuncio minha cultura

Da cá uns livros pra ir armada a luta

Sou linda sim senhor.

 

Sorri para o espelho

Para a vida

E para o meu corpo lindo

Sou negra, negra sou. 

(poema retirado do blog negra flor)

A evolução das tranças e dreads

 Um simples penteado, que a gente aprendeu lá na infância, é carregado de muita história. As tranças, por exemplo, hoje são usadas porque são práticas e elegantes.

 Mas muito tempo antes, elas estavam nos cabelos de deusas e sacerdotisas gregas, e ainda foram adotadas por muitas mulheres na Europa, durante a Idade Média.

 

 Entre os africanos e seus descendentes, as tranças têm o papel de destacar a própria cultura pelo mundo.

 

 A técnica de entrelaçar os cabelos era usada para diferenciar tribos,idade,estado civil e até a posição na sociedade no início da civilização africana.

 No século XV, durante a época da escravidão negra, os cabelos e penteados serviram como uma forma de comunicação entre os escravos. Muitos deles que chegaram ao Brasil, isso no período colonial, trouxeram as técnicas de trançar os cabelos para cá. Na década de 70, em meio ao movimento hippie, a cultura negra ficou em evidência. Movimentos negros feitos a partir da reunião de seus afrodescentes mostraram a sua marca e cultura. Além do Black Power, as tranças e os dreadlocks, ou dreads (trança de formato cilíndrico que se assemelha a uma corda), como são mais conhecidos hoje, também se destacaram. "O movimento hippie, com sua variedade, possibilitou a diversidade de culturas. E naquela época, os afrodescendentes ficaram em evidência.”

 

 Os dreads não vieram da Jamaica, do movimento rastafári ou com Bob Marley, e sim na Índia. Mas foram os jamaicanos que propagaram o penteado. Durante a década de 30 surgiram os primeiros arranjos de tranças naquele país, inspirados em fotos de guerreiros massais e somalis da África Oriental. Isso somente entre os seguidores do rastafarianismo, ou do movimento religioso rastafári, em que os rastas seguem vários preceitos, entre eles, alimentar-se apenas com produtos naturais (não comem carne vermelha, não bebem álcool, nem fumam tacaco). A palavra dreadlock usada pelos rastas vem da união das palavras lock (o penteado com tranças) e dread (a pessoa que usa a trança).

 De lá para cá, o traçado dos rastas ganhou novas técnicas e materiais. "Hoje em dia, os dreads podem ser feitos de maneira definitiva com agulha de crochê (mais comum atualmente porque deixa o resultado mais compacto) ou cera (pode ser feito em qualquer tipo de cabelo, mas é necessário um comprimento acima de 10 centímetros, no mínimo). Os temporários são produzidos com lã ou cabelo sintético. Nós trabalhamos com mechas grossas ou finas. A variedade de cores e adereços são infinitas. E ainda existe a possibilidade de penteados diferentes: preso, coques e até trançados, por isso considero isso como uma arte".

 

Dica de como lavar os Dreads

 

 Lave o couro cabeludo com as pontas dos dedos e xampu neutro. Nunca use condicionador. Enxágue bem para que todos os resíduos sejam eliminados. Utilize, em seguida, um secador na temperatura fria, para evitar que a umidade prejudique a saúde dos fios. Evite dormir com ele molhado ou úmido. Isso dificulta a proliferação de fungos prejudiciais aos fios e a sua saúde. Os retoques podem ser feitos com intervalos de três ou quatro meses, conforme os cuidados de manutenção

Os dreads são usados por quem quer simplesmente diminuir o volume ou mesmo simplificar os cuidados. "Para quem tem cabelos curtos também pode aderir a moda 

Cabelo Black Power (dicas de cuidados)

por Ani Cerejinha

 Black Power (em português: Poder Preto) foi um movimento pelo povo negro nos Estados Unidos. Mais proeminente no final dos anos 1960 e início dos anos 1970, o movimento enfatizou o orgulho racial, o combate ao racismo e a criação de instituições culturais e políticas para cultivar e promover interesses coletivos, valores e segura autonomia para os negros.

 

 O mais antigo conhecimento do uso da expressão "Black Power" veio de um livro de Richard Wright de 1954 intitulado "Black Power". O primeiro uso da expressão em um sentido político pode ter sido por Robert F. Williams, presidente da NAACP, escritor e editor da década de 1950 e 1960. A expressão "Black Power" foi criada por Stokely Carmichael, militante radical do movimento negro nos Estados Unidos, após sua vigésima sétima detenção em 1966. "Estamos gritando liberdade há seis anos. O que vamos começar a dizer agora é poder preto", anunciou.

 Passados os tempos aureos dos grandes movimentos pelos direitos civis, que incendiaram os EUA e consequentemente o mundo, o termo Black Power, antes diretamente ligado a uma ideia politica e de auto-estima, hoje é associada também a estética do negro, para designar o tipo de penteado que mais demostra atitude e resis-

tência ante aos padrões formatados da sociedade.

 

O estilo que consiste em assumir os cabelos crespos e afros, de forma que fiquem bem armados encontrou seu auge na década de 70, no tempo da disco, e foi febre entre 

famosos que também o adotaram como marca visual : Jackson Five, Toni Tornado, Tim Maia, Jimi Hendrix, Diana Ross, entre muitos outros.
 

 Atualmente, o estilo black power voltou à moda e se tornou um penteado muito requisitado nos salões, apesar de ainda ser ofuscado pelos tratamentos de alisamento. Esse penteado black power tem como objetivo assumir as madeixas afro, podendo ser usado com o cabelo totalmente crespo, ou com cachos volumosos. O tamanho pode variar muito, podendo ser usado também como um cabelo mais longo.

Dicas de Cuidados

A primeira dica é lavar os fios dando prioridade a shampoos indicados para cabelos afros ou crespos, massageando bem o couro cabeludo e os fios com os dedos. A segunda é enxugá-los com uma toalha que não solte fiapos de algodão, e penteá-los de preferência com pentes de cerdas largas e de madeira. Utilize um creme de pentear também indicado para cabelos afros ou crespos para facilitar mais tome cuidado para não deixar resíduos. Esses cremes ajudam também a dar forma para os cabelos cacheados.

A terceira é secar completamente os fios, quem utiliza a toalha deve tomar muito cuidado, pois a maneira correta é apertar os fios entre ela e não esfregá-los e deve secar muito bem, já que é um estilo mais volumoso demora mais para secar, causando um odor de cabelo mal lavado. Já quem utiliza o secador a dica é passar o jato quente e ao mesmo tempo amassá-los com a mão para definir os cachos. Na hora de dormir, você pode cobrir as madeixas com uma toca de cetim, ou uma fronha, que ajuda a manter a forma dos cachos e não amassa tanto o cabelo. O cetim é ideal pois não há tanto atrito entre o cabelo e o tecido, não danificando e sem correr o risco de soltar fiapos de algodão. Para eliminar o frizz , o mais indicado é o silicone, procure passar no comprimento e nas pontas dos cabelos. Lembrando que sempre é recomendável fazer uma hidratação específica no mínimo uma vez a cada duas semanas.

 Mais do que somente estética, o penteado Black Power revoga par si o título de "penteado de quem tem atitude"! Ele desafia a estética tradicional e a imposição do penteado europeu, exalta o crespo e a composição mais resistente dos cabelos dos afro-descendentes. Na contra-mão do dito popular, que diz que o cabelo do negro é ruim, o penteado Black Power assume a alcunha de exótico e rebate: ruim não, mais forte!

 

 Por isso é necessário que quem usa este estilo não apenas assuma suas raízes, mas tenha em si também a postura que fundamentou o movimento Black Power:

Atitude, conhecimento e o sentimento ancestral de desejar poder para o povo!

Black Power

Sou um menino pobre de rua que caiu do céu.

 

Sem paternidade e que não conhece seu próprio nome.

 

Que caminha inconsciente sobre o céu das calçadas.

 

Com roupas rasgadas pelas mãos da chuva.

 

Vendo outros meninos ricos limpos e bem vestidos.

 

Sou um menino triste e solitário de rua.

 

Triste com seu corpo. E solitário com sua alma.

 

Que nasceu com as mãos vazias e sem amor.

 

E cresceu com os olhos cegados pela dor.

 

Quem me dera se eu tivesse uma casa no planeta Júpiter.

 

Quem me dera se eu tivesse um brinquedo com quatro volantes.

 

Quem me dera se tu não me desprezasses Moçambique.

 

Sou a rebelião de um menino de rua endurecido pela dor na alma.

 

Sou a negação um menino de rua forjado de sofrimento.

 

Que a miséria apaga todos sonhos no coração.

 

 

 

Morgado Mbalate, poeta moçambicano

Menino de Rua

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