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Maria Rita lança Coração a Batucar

por Edson de Souza

 

 A primeira imprenssão que tive ao ouvir o cd "Coração a Batucar" de Maria Rita foi a de que uma viagem boa começava ali. E sem errata! Sua inebriante voz aliada aos lindos arranjos da animada "Meu Samba Sim Senhor" dão o recado:" Mais uma, vez aqui estou/Não vou negar, eu vou representar com todo meu amor/Cantando por aí/Levando a alegria pro meu povo/Não há nada que me faça mais feliz/É tão encantador, meu samba sim senhor...". E representou! Maria Rita está de volta ao gênero musical mais genuinamente brasileiro com um cd gravado praticamente ao vivo, em uma verdadeira roda de samba montada pela artista dentro do estúdio! Coração a Batucar começou a tomar forma quando Maria Rita foi convidada pela produção do Rock in Rio para montar um show exclusivo para o palco Sunset, em 2013. Ela decidiu então dar vazão à paixão por Gonzaguinha. “Ali, o bicho pegou. Veio a reação da plateia”, recorda. Além disso, o rótulo de sambista só foi assumido após receber uma "bronca" do amigo Arlindo Cruz: “É sambista sim. Mais do que muitos que estão por aí”, teria dito à cantora o compositor carioca que, depois de assinar seis das 14 faixas do disco Samba Meu, gravado a sete anos e que deu origem ao espetáculo – que desaguou em uma vitoriosa turnê de mais de três anos, comparece agora em três das 13 faixas do novo trabalho de Maria Rita. A repercussão de Samba Meu rendeu a cantora discos de platina nos Estados Unidos, América Latina, Portugal, Israel e Reino Unido, simultaneamente, e o Grammy Latino de melhor álbum de samba. Puxado por “Rumo ao infinito” de Arlindo Cruz, Marcelinho Moreira e Fred Camacho, escolhida a primeira música de trabalho e em alta rotação nas rádios brasileiras, “Coração a Batucar” traz ainda a canção “Meu Samba, sim, senhor”, dos mesmos Marcelinho Moreira, Fred Camacho e Leandro Fab que abre o disco: “Mais uma vez/ Aqui estou/ Não vou negar/ Eu vou representar com todo meu amor/ Cantando por aí/ Levando a alegria pro meu povo/ Não há nada que me faça mais feliz/É tão encantador/ Meu samba, sim, senhor.”O repertório traz ainda “Fogo no paiol”, de Rodrigo Maranhão, “Abre o peito e chora” de Serginho Meriti e “No meio do salão”, de Maurílio de Oliveira e Everson Pessoa, do novo samba paulista da tradição do “Samba da Vela”. De Almir Guineto a bem humorada “Saco cheio”, “Bola pra frente” de Xande de Pilares e Gilson Bernini e também “Mainha me ensinou”, canção que a dupla assina ao lado de Arlindo Cruz. Joyce Moreno fez uma espécie de declaração de princípios em “No mistério do samba”: “Que bom que é poder mergulhar no mistério do samba”. Aos que perguntam se é uma volta ao samba após sete anos de seu primeiro trabalho no gênero, Maria Rita responde primeiro com os versos de “É corpo, é alma, é religião”, faixa que encerra o disco: “Eu não nasci no samba, mas o samba nasceu em mim”. Depois, ela completa com a sua própria história: “É uma coisa intra-uterina. Minha mãe adorava sambas e gravou muitos. Eu sempre estive aqui. Não posso estar voltando de onde nunca saí”.

COISA BOA

Rael de Rimas

por Edson de Souza

 Tem uns três meses que um amigo me perguntou: "E o Rael?". Eu de pronto olhei pra ele com um misto de espanto e sarcasmo e disse: "Deve estar bem!".

Ele insistiu na coisa e disse: " O Rael da Rima cara! Só dá ele agora!" Vou dizer de boa o que rolou... caguei pra informação. Tenho minhas preferências músicais, que passeiam do rap ao rock, e estou sempre aberto a ouvir coisas novas, apesar do Rael não ser assim tão coisa nova no mercado, principalmente no rap, mas nunca me apeguei ao som dele no nível de fã, gosto do Pentagono (grupo do qual o Rael fez parte) mas tenho 40 mil músicas no PC e apesar da boa vontade me falta tempo de escutar tudo.

 Passaram-se uns dias e fui ao youtube catar alguma coisa nova da Karol Conká. Me deparei com um showzinho maneiro dela para o Windows Live e na lista de sugestões do youtube havia o show do Rael, pensei: "Vamos de Rael".

 

 É aí que você paga de bobo e saca o quanto de tempo esta perdendo."

 

 Eu já tenho em minha biblioteca musical os dois álbuns do Rael faz tempo. Pelos motivos que cite acima ainda não havia escutado, me arrependi amargamente. Rael veio ao Rio para se apresentar no fechamento da semana nacional do grafite, e fez um show memorável!

 Eu estava lá com meu parceiro de rataria, o professor Filipe Chagas, e cara... a banda do Rael estava incrivel! Os riffs de guitarra do Bruno Dupré marcavam a pegada reggae, que fortemente influênciam a música de Rael, e a sonoridade transpassava o limite burocrata da padronização musical, passeando do rock ao trance com uma fluidez entorpecente! Um dos shows mais legais que já fui até agora! 

 A musicalidade de Rael é tão intensa que você percebe de cara que o rap não é uma cerca para o seu som, na verdade o rap é o barro de onde o oleiro Rael constrói suas peças, destrói paradigmas e salta um nível de qualidade acima no caldeirão musical que é a música Black do Brasil.

 Vou me ater ao cd mais recente do rapper, "Ainda bem que segui as batidas do meu coração" de 2013, não é só uma capa linda.

 

 O álbum começa com as batidas marcadas de um coração na música que lhe dá título, adornada com o sample de "És forte" do RZO, como já dizia Hélião: "Coração domina grandão, hoje e sempre!", Rael esta certo de ter tomado as melhores decisões que poderia, livrando-se de possíveis desventuras ao seguir a direção dada por seu coração. A pegada segue em cima com "Caminhos" onde uma reflexão mais profunda alerta sobre as dificuldades impostas pelos outros e pela vida pra quem tem o foco em conquistar algo: "Tudo que eu for conquistar/Sei que é devagarinho/Com calma pra ultrapassar/Pedras e vou sozinho", diz a letra.

 Em "Semana", Rael abusa de sua musicalidade e se abre em uma letra ansiosa pelo reencontro "O que tem que ser será/Tudo tem seu tempo e cada coisa seu lugar/Já que está sendo assim nada eu posso fazer/Somente é te esperar" a levada derrama em um swing envolvente que me fez lembrar o mestre Cassiano. Em "Tudo vai passar" (a minha predileta) na companhia do rapper MSário ao desejo de pular/dançar te pega logo nos primeiros acordes e te leva a refletir sobre questões que não merecem receber tanto peso assim, ajuda a desapegar de problemas: "Cantar, tirar a dor me aliviou/Mas já senti rancor, tive medo/Mas tem que ter amor na sua vida/E seja qual for a ferida...Tudo vai passar". "Anda" é um incentivo a mudança, é uma idéia direta que chama o individuo a ser uma referência para o coletivo: "Não espera quem não anda nem pode esperar ninguém /Levanta daí, vai, não perde o foco nem sua missão, irmão ", logo em seguida entra "Só não Posso" um delicioso rap cheio de swing onde a letra enfatiza a necessidade de não se permitir levar pelas ondas da vida. 

 Quizumba tem uma forte africanidade em seu ritmo e Rael relata na letra as patifa-

 

 

rias do cotidiano, a mensagem central do álbum também esta embutida lá, é preciso seguir as batidas do coração pra não entrar em enrascadas!

 "Causa e efeito", outra canção desabafo, deixa claro em tom de esclarecimento que as conquistas do rapper não são acaso e sim fruto de trabalho e correria:"Alguns irmão na rua se ligou, tão aprendendo/Enquanto vocês falam, eles já tão lá fazendo/Não fica se prendendo nas parada negativa/Reclamação já não é mais a sua narrativa/Se prende no amor, nos papos de vida" .

 "Diáspora" talvez seja o grande clássico do álbum. Fala da raiz negra que espalhou suas "sementes" por todos os lados, e hoje formam uma imensa nação mundial. Me lembrou uma frase do Yuka:"O gueto é a maior nação do mundo!"

 "Coração" tem rimas se sucedendo de forma ligeira e inteligente em uma história de romance, com um vocal doce e inebriante quebrando a rapidez das rimas ao final da música. Clássica!

"Ela me faz" é uma viajem pela mente do rapper naquela ritmologia que já é sua marca pessoal, rap/reggae/ragga. Dançante, gostosa, inteligente e divertida!

 Em "Diferenças" Rael entra na mente do jovem suburbano que rala durante o dia e estuda a noite, toma pressão do patrão vê as diferenças sociais e enxerga o lugar que ocupa nessa salada sociológica. Atual demais, me vi ali.

 Rael é uma exelente pedida pra quem quer ouvir um bom rap com pitadas generosas do que de melhor a músicalidade negra espalhou mundo afora, sem tirar o pé da brasilidade. Me arrependi amargammente de não ter dado atenção antes, mas estou indo as forras agora! Letras bem colocadas, bem sacadas em rimas bem estruturadas. Sonoridade 1000. Super recomendado!

 Para quem quiser conferir o show do mano, dia 9 de Maio Rael abre para o Racionais na Fundição Progresso, na Lapa, vale cada centavo!

Coisa Boa

 Lançado em 2012, Reggae Wave é um real presente de Jah para os amantes da música jamaicana.

 A coletânea com pouco mais de uma hora reúne nomes consagrados e também artistas em ascensão. Sendo o reggae o fio condutor, o álbum conta com influências nítidas de Dancehall, Ska, Rocksteady(ritmos jamaicanos), flertando também com outros ritmos caribenhos.

 O som flui naturalmente, levando o ouvinte a se aventurar por essas ondas numa agradável viagem sonora.

 O disco consegue provar que não só de Bob Marley sobreviverá o Reggae. Destaque para as faixas: This Is Reggae Music dos veteranos Inner Circle; e Kings Highway e a moderna Fourth Dimension.

Nas Ondas do Reggae

por Filipe Chaggas e Lália Barros

Para os interessados segue um link para conhecer mais:

https://www.youtube.com/watch?v=2YxwtU6n31E

 

O Canto da Imperatriz

por Edson de Souza

 Trindad e Tobago é um país deveras interessante.

 Considerado uma república nova - conquistou sua independência em 1976 - o país localizado no Caribe, é composto de duas ilhas principais, diversas ilhotas e uma população tão mista tanto em etnia quanto culturalmente que rivaliza com o Brasil a nível de diversidade.

 É constituída, principalmente, de etnias africanas e asiáticas, estas últimas consistindo principalmente de indianos e chineses. Por isso, além do inglês, língua oficial, fala-se o hindu e o patois - dialeto que mistura o francês com outros idiomas. As tradições populares mais importantes são o crioulo local e a cultura hindu ocidental. O crioulo mistura elementos africanos com espanhóis, franceses e ingleses. A cultura indiana chegou às ilhas com trabalhadores daquele país que foram recrutados para substituir a mão de obra escrava em 1833. Ao longo das décadas, os orientais 

 Seu álbum de estréia, "Serenity'' é sincero, espiritualmente enraizado nos fundamentos de suas crenças (rastafari e hinduísmo) e consciente politicamente. Suas letras formam uma personalidade musical forte, e nas canções dedicadas a Etiópia e a força da mulher consegue sensibilizar de uma forma bonita. 

O segundo álbum, "Merkaba" feito em conjunto com o grupo de reggae Anchants segue a mesma linha do primeiro. Composto por doze canções sendo seis para cada um, este álbum não consegue reproduzir o mesmo espírito do primeiro. Em alguns momentos (principalmente nas canções interpretadas pelos Anchants) soa repetitivo e as vezes chato.

passaram a dominar o setor agrícola e muitos tornaram-se comerciantes e profissionais liberais. Os indianos, hinduístas, budistas e muçulmanos, preservaram muitos dos costumes de sua pátria-mãe incluindo práticas religiosas e festas. Na distribuição das nacionalidades, negros, mestiços e brancos perfazem cerca de 61% da população enquanto 31% são de origem asiática.Neste cenário surge Emprees* Cherisse. Com uma voz serena de tom aveludado, esta rastafari traz um reggae raiz com um toque de música indiana, envolvente e apaziguador, com letras recheadas de referências a altivez das mulheres etíopes, ao amor pela África, conhecimento espiritual e sobretudo: sobre a força da mulher! Em um de seus versos diz: "Sou a princesa guerreira africana,  Empress I, trotando este deserto, salto sobre o cavalo e passeio."

 Mãe, músicista e escritora, ela deixa claro seus principais posicionamentos: "Eu amo a minha fé, amo minha família e eu amo a minha música."

Mas as faixas cantadas por Cherisse continuam a transmitir a mesma serenidade envolvente do seu reggae. Nota-se uma segurança maior nos vocais e o álbum em si aprofunda-se mais na questão religiosa, porém não perde a relevância.

Aconselho ouvir acompanhado de um bom vinho!

 Ela já é observada no underground do reggae roots caribenho como a "Sade" rasta. Em um gênero dominado por homens, onde poucas mulheres se destacam "... uma princesa guerreira vem do deserto, armada com o coração de uma leoa, firme e forte, a Rainha Omega ... ... ... Imperatriz Menen ... Cherisse".

  Foi lançado em 13 de maio o segundo álbum póstumo do Rei do Pop, Michael Jackson, XScape. O álbum traz oito faixas inédita, sobras de estúdio dos anos de 1980 e 1990 mesclados à elementos atuais.
A primeira faixa, ” Love Never Felt So Good”, um dueto entre Michael e Justin Timberlake, e que foi divulgada por este último, lembra a sonoridade do Michael dos anos 80 com um som que bate gostoso nos ouvidos.

 Xscape' traz ainda a música 'Do you know where your children are?' - na qual fala sobre uma garota de 12 anos, que foge de casa e se prostitui. "She wrote that she is tired of stepdaddy using her/Saying that he’ll buy her things, while sexually abusing her" ("Ela escreveu que está cansada de ser usada por seu padrasto/Dizendo que ele vai lhe comprar coisas, enquanto abusa sexualmente dela", em tradução), lembrando que Michael, que enfrentou acusações de pedofilia, nela ele pergunta aos pais sobre o paradeiro de seus filhos depois da meia-noite.

 O primeiro álbum póstumo do rei do pop, 'Michael', vendeu 540 mil exemplares, um número modesto para o artista, e recebeu duras críticas. Poucos meses após a morte do cantor, em junho de 2009, os herdeiros de Jackson e a Sony firmaram um acordo - avaliado em 200 milhões de dólares - para o lançamento de sete álbuns, no prazo de dez anos, com músicas do rei do pop. Este segundo álbum, também não vem recebendo boas críticas por parte dos especialistas.

 As versões do novo álbum foram 'atualizadas' por um batalhão de produtores, entre os quais Timbaland. Só em 2013, os herdeiros de Jackson embolsaram 160 milhões de dólares com o legado do cantor, contra 145 milhões em 2012 e 170 milhões em 2011.

 Michael, é um dos artistas mais influentes da história da música, com 1 bilhão de discos vendidos em todo mundo, morreu em 2009, aos 50 anos, em Los Angeles. A causa da morte foi uma overdose do anestésico propofol, administrada a ele por seu médico pessoal em meio aos ensaios para uma série de 50 shows.

XScape, o novo álbum de MICHAEL JACKSON

Michael

Mimi esta de volta!

O álbum também marca os 25 anos de carreira da diva, e é recheado de baladas e canções introspectivas.  “É tão bom ouvir pessoas dizendo que cresceram comigo como trilha sonora de suas vidas, sendo que eu também estava fazendo isso, então esta era a trilha sonora da minha vida também”, disse ela antes do lançamento a revista Bilboard, sobre mostrar em suas  músicas quem ela é por trás da fama.

 

 Eu já ouvi o álbum, e com todo respeito aos fãs de Mariah, aos meus ouvidos soou mais do mesmo. Para mim, dificilmente algum vai superar o "The Emancipation of Mimi" que é uma senhora coleção de hits, mas é sempre bom tê-la de volta ao mercado musical com seus gritinhos estridentes, então divirta-se. A diva voltou!

 

“Eu preciso ser a pessoa que irá anunciar isso, especialmente o título”, disse Carey a revista Bilboard dias atrás, a respeito do lançamento de seu novo cd, o 14º da carreira.

Pois pronto! “Me. I Am Mariah... The Elusive Chanteuse” chegou as lojas digitais e físicas em 27 de Maio último com 18 faixas na edição deluxe anunciado em primeira mão pela diva, que vê neste projeto a sua impressão pessoal. O nome do álbum, segundo Mariah vem de uma “posse pessoal minha que é parte de algo que eu tive durante toda a minha vida”.

A contracapa do álbum, traz um desenho feito pela cantora quando ainda era criança. 

O que deixa subentendido a importância pessoal do novo trabalho para ela: "Na parte de trás do álbum tem um tesouro pessoal: este é meu primeiro autorretrato feito quando eu tinha três anos e meio, intitulado 'Eu. Eu sou Mariah'. Mas, por favor, não me julgue. Eu só tinha três anos e meio", disse, em um vídeo publicado no YouTube.

 

Com participações especiais de R. Kelly em “Betcha Gon’ Know” , enfim poderemos ouvir o dueto da Popstar com a Rainha do Hip-Hop Soul, Mary J. Blige, em “It’s A Wrap”(que deveria ter sido inclusa no álbum “Memoirs of an Imperfect Angel”  de 2009). “Me. I Am Mariah…The Elusive Chanteuse” tem produção de Rodney Jerkins, Jermaine Dupri, Hit-Boy e Mike Will Made., participações de Nas, Miguel, Fabolous, e seus filhos - os Dem Babies O LP  inclui os singles “#Beautiful”,  “The Art of Letting Go”,  “You’re Mine (Eternal)”,  “Thirsty” e “You Don’t Know What To Do” .

 

Mariah

 Toni Braxon, depois de quatro turbulentos anos em sua vida pessoal, esta de volta! E não veio sozinha, acompanhada de ninguém menos que Kenneth Babyface Edmonds, ou somente Babyface, um dos maiores músicos de R&B de todos os tempos!

 Ainda dona de uma reconhecível e poderosa voz, recentemente lançou o álbum ‘Love, Marriage & Divorce’ na companhia de Babytface. O trabalho em dupla não é uma surpresa. Os dois artistas já trabalharam juntos outras vezes e foi Babyface quem “descobriu” Toni, juntamente com o produtor L.A. Reid, no início da década de 1990. Sempre que nos vem à mente o nome Toni Braxton são os mega hits “Unbreak My Heart” e “How Could an Angel Break My Heart”, que aparecem, mas o novo álbum promete ser uma coleção de novos hits.

 

 

 Talvez por contar com a colaboração de Babyface - que construiu para si uma consistente carreira e conquistou muito respeito não só como cantor, mas também como compositor, produtor e empresário, além de onze prêmios Grammy - o álbum soe mais maduro musicalmente e não trate exatamente de músicas de amor. As canções falam, em sua maioria do fim do amor, do casamento e à vezes do inevitável divórcio (não necessariamente nesta ordem). Tome de exemplo o single “Hurt You”, que consegue combinar uma sentimental letra de arrependimento com um ritmo de leves batidas dance. 

 Então não se preocupe pensando que o álbum abre cheio de alegria e fecha em um climão. Uma vez que ambos já passaram por essa experiência em suas vidas (divórcio) - Toni mais recentemente - o duo achou o tema mais que apropriado.

 

 Bom de ouvir, mas não esqueça o vinho!


 

 

Uma dupla Poderosa!

 

The Fresh Prince of Bel-air 

(Um Maluco no Pedaço)

 

 O Príncipe de Bel-Air é uma série de televisão do gênero de comédia produzida pela rede NBC e exibida de 1990 a 1996. A série fez muito sucesso e foi responsável por revelar o ator Will Smith.

 Will Smith começou a chamar a atenção dos produtores pelas suas performance em videoclipes e em 1989, quando quis investir na carreira de ator, conheceu Benny Medina, executivo da Warner, que procurava um rapaz jovem para uma nova série de televisão. Após uma série de conversações, com sugestões do próprio Will para a série e a aprovação dos executivos da NBC, em 1990 foi iniciada a série The Fresh Prince of Bel-Air, na qual ele interpretava um personagem baseado em si próprio, ou seja, Will Smith.

 A trama gira em torno da vida de um rapaz oriundo de um bairro pobre de Filadélfia que vai morar na badalada e elegante Bel-Air.  Através de situações engraçadas, a série mostra os conflitos de valores de uma sociedade marcada por problemas raciais, como a norte-americana, onde o humor impagável de Will leva todos os seus parentes ao limiar da loucura. Após uma briga com consumidores de droga, a mãe de Will, temendo que o futuro do filho passasse pelo mundo do crime, resolve enviá-lo para a mansão de sua irmã e de seu cunhado Phillip Banks, um advogado, que depois se tornou juiz, muito bem estabelecido, que mora no elegante e luxuoso bairro de Bel Air em Los Angeles, para que o filho possa ter uma educação de alto nível. No início, Will não se dá muito bem, pois sendo um garoto humilde, vindo de um bairro pobre, comporta-se de maneira inadequada, além de se mostrar desinteressado pelos estudos e ainda provocar várias trapalhadas aos tios e primos na sofisticada casa, em Bel Air.

O elenco original manteve-se o mesmo durante três temporadas até que Janet Hubert-Whitten que interpretava a tia Vivian abandonou a série por divergências com Will Smith. Will afirmou que era muito difícil trabalhar com Janet e que havia muitas discussões. Já Janet afirmou que a sua gravidez na 

Ela foi substituida por Daphne Reid que interpretou a tia Vivian nas três últimas temporadas!

vida real (e que foi colocada como parte da história) foi considerada quebra de contrato e que Smith abusava de seu poder dentro da série. A mudança até virou piadinha na série no episódio em que a nova tia Vivian apareceu pela primeira vez. 

 Períodivamente o elenco que se tornou família encontra-se e alguns laços de amizade formados como o de Will e Alfonso Ribeiro, ator que interpretava o primo Carlton permanecem firmes até hoje. Saiba que destino eles tomaram.

Will (Will Smith) – Nem é preciso falar por onde tem andado Will Smith após o fim do seriado. O ator, que completará 46 anos em setembro deste ano (2014), sempre é destaque de jornais, revistas e sites de celebridades e emplaca um sucesso atrás do outro nos cinemas. “MIB”, “Hanckok”, “Eu Sou a Lenda” e “À Procura da Felicidade”, "Depois da Terra" são apenas alguns exemplos disso.

Carlton (Alfonso Ribeiro) – Após o fim de “Um Maluco no Pedaço”, o ator, que interpretava o primo mauricinho de Will, atuou em diversas séries, entre elas, “In The House”, e dirigiu e escreveu episódios do seriado “Elas e Eu”. O ator foi casado com a atriz Robin Stapler, com quem tem uma filha. Em outubro de 2012, ele se casou com a escritora Angela Unkrich. Atualmente, está com 42 anos

Tio Phill (James Avery) – O tio de Will foi o papel mais conhecido de James Avery. Com o fim do seriado, participou de episódios de CSI e ainda fez participações em “Eu, a Patroa e as Crianças”, “As Visões da Raven”, “Elas e Eu”, “The Closer” e “Grey´s Anatomy”. Morreu em 31 de dezembro de 2013 em um hospital de Glendale, Califórnia, em decorrência de complicações surgidas após uma cirurgia cardíaca.

Vivian (Janet Hubert-Whitten) – Janet, que está com 58 anos, interpretou a tia Vivian nas três primeiras temporadas da série, mas, por divergências com Will Smith, deixou a atração. Depois, participou de programas como “Friends” e “Gilmore Girls

Vivian (Daphne Reid) – Nas últimas três temporadas de “Um Maluco no Pedaço”, Daphne foi quem interpretou Vivian. Com o fim da série, ela fez participações em outros programa, como “Eve”. Hoje em dia está com 66 anos.

Hilary (Karyn Parsons) – Atualmente com 47 anos, Karyn já foi casada duas vezes e tem dois filhos. Com o fim do seriado, Karyn participou de alguns programas, mas desde 2002 está sem atuar em grandes projetos. Faz apenas DVD´s educativos para crianças.

Ashley Banks (Tatyana Ali) - Com 34 anos, Tatyana cresceu em frente às cãmeras. Em 1998, lançou seu primeiro álbum como cantora. É formada pela Universidade Harvard e continua atuando em séries e filmes.

Geoffrey (Joseph Marcell) – Aos 65 anos, Joseph interpretou o famoso mordomo da casa dos Banks. Ele já foi casado 3 vezes e tem 2 filhos. Com o fim do seriado, atuou em outras séries como “Brothers and Sisters”. Apaixonado pelos palcos, fez parte do Conselho do Globe Theatre, de Londres.

Pelo seriado já passaram diversos personagens de apoio que foram interpretados por celebridades e atores que até hoje estão em evidência no mercado, eis alguns deles:

Tyra Banks fez a bela Jackie Ames, que trabalhava com Will na lanchonete da faculdade, ela era um tipo de affair que se tornou um caso nunca consumado do personagem principal.

Nia Long fez o grande par romântico de Will chegando até a beira do altar no papel de Lisa Wilkes.

Sim, este é inesquecível, Jeffrey Townes, interpretou Jazz o amigo "perdido" de Will e que constantemente era arremessado para fora da residência dos Banks. O renomado Dj Jazz Jeff meio que assim como seu parceiro Will Smith interpretava a si mesmo. Os dois começaram uma dupla de rap na vida real.

Outros como Naomi Campbell (que fez a sobrinha gata do mordomo Geoffrey), Don Cheadle (que fez um amigo barra pesada de Will por quem Hilary se apaixonou), Vivica Foxx (que fez o papel da irmã marrenta de Jazz que no final do episódio se apaixona por Carlton) e Tisha Campbel-Martin (que faz uma louca namorada de Will) também deram expediente no programa.

Oprah Winfrey, Donald Trump, Vanessa Williams, Whoopi Goldberg, Quincy Jones, Evander Holyfield, Kareem Abdul-Jabbar, Tom Jones, Boyz II Men, Dr. Dre, Pat Morita, B. B. King, Pam Grier, Chris Rock, Queen Latifah e Shaquille O'Neal foram outros que fizeram participações especiais no seriado.

 

Curiosidades

  • Will conheceu sua esposa, Jada Pinkett Smith nos sets de filmagem. A atriz estava fazendo um teste para interpretar a namorada do rapper no seriado. Não ganhou o papel, mas conheceu o futuro marido.

 

  • O nome de Will na série era William, mas na vida real o nome do ator é Willard.

 

  • A cena de Jazz sendo jogado pra fora da casa do Tio Phil foi gravada apenas uma vez, e foi sendo mostrada várias vezes em que o Tio Phil estava prestes à expulsá-lo, e algumas vezes que outra pessoa fazia isso.

 

  • A famosa dança do Carlton era na verdade uma paródia da dança que Courtney Cox, a Monica de Friends, fez no clipe Dancing in the Dark do Bruce Springsteen.

 

  • A série era pra ter sido cancelada na quarta temporada, com o último episódio mostrando Will indo para a Filadélfia. Mas a reação dos fãs foi tão forte, que o programa foi renovado e teve ainda mais duas temporadas.

 

  • O maestro Quincy Jones, produtor executivo da série era quem dirigia o táxi na abertura.

Aqueles Caras

Pense naqueles filmes habitue do "Sessão da Tarde" repetidos a exaustão por serem "legais" e descompromissados com tudo!

 

Pensou?

 

Então com certeza entre eles você deve ter incluído dois filmes de uma dupla de jovens negros muito engraçada, um bem malandro e um nerd. Pois bem, eles eram bem mais do que isso e a representatividade de seus filmes foi além disso, mesmo que não fosse essa a intenção!

 

Christopher "Play" Martin e Christopher "Kid" Reid eram dois rappers norte-americanos da década de 80 inicio da de 90. A dupla se conheceu durante o ensino médio e cada um participava de grupos distintos de rappers rivais. Com o fim de seus grupos, decidiram seguir formando um duo inicialmente chamado de The Fresh Força Crew trabalhando junto com o seu Dj, Mark Eastmond ou simplesmente Dj Mark. Em 1987, abreviaram seus apelidos e mudaram o nome do duo para Kid 'n Play.

 Como Kid 'n Play, gravaram três álbuns de sucesso entre 1988 e 1991: 2 Hype (1988), Kid 'Funhouse n do jogo (1990), e Face the Nation. Os álbuns eram focados em  letras positivas apoiadas por faixas instrumentais de sonoridade pop e agradável.  Tinham a dança como marca registrada e o seu passo principal era o Funky Charleston, um passo louco onde grudavam os pés e giravam juntos, influenciado pela street dance e pela dança dos anos 20, o Charleston. 

 

 Kid era reconhecido por seu fade oi-top (um corte de cabelo que simboliza também a era de ouro do hip-hop. O cabelo era mantido bem curto nas laterais e longo no topo da cabeça. No caso de Kid, atingia dez centímetros de altura em seu pico). Martin usava regularmente uma jaqueta oito bolas de cor preta. Estrelaram juntos quatro filmes. Todos eles baseados em torno da cultura hip hop com personagens e temas. A dupla também colaborou na trilha sonora desses filmes. Os três primeiro filmes do Kid 'n Play filmes foram House Party (Uma Festa de Arromba no Brasil) e seus derivados (2 e  3) e depois gravaram também  Class Act que seguia a mesma pegada. 

House Party - Enquanto trabalha na cafeteria de sua escola, Peter, também conhecido como "Play" ( Christopher "Play" Martin ) é avisado a seus amigos Christopher ou "Kid" (Reid) e Bilal ( Martin Lawrence ), que (Kid vai fazer uma festa em sua casa naquela noite, enquanto seus pais estão em férias. O relutante Bilal é escolhido para ser o DJ. Kid então é envolvido em uma briga com o valentão da escola, Stab (Paul Anthony) e seus dois irmãos Pee-Wee e Zilla. Quando Kid chega em casa, ele tenta convencer seu pai a deixá-lo ir a festa. O pai de Kid cede, mas logo encontra motivos para proibi-lo  quando acha uma nota da escola de Kid informando-o da confusão. Só que Kid não esta disposto a perder a festa do ano, ele foge enquanto seu pai dorme, mas não percebe que seu pai acorda assim como ele fecha a porta. Em seu caminho Kid se mete em várias confusões com o valentão Stab e seus irmãos, a fraternidade Alpha Delta Sigma, a polícia do bairro e até um homem gordo está fazendo sexo selvagem com sua esposa.

 

Quando Kid finalmente chega à festa em casa, ele encontra em as atraentes Sydney (Tisha Campbell) e Sharane (Aj Johnson). Depois de um pouco de música e dança, Kid dança com Sydney e Sharane, e mais tarde tem uma rápida batalha de freestyle . Stab e seus amigos tentam acabar com a festa, mas são presos pela pelos policiais. O pai de Kid, o segue até a festaexigindo e o encontra ajudando Sharane a por o casaco. Seu pai então promete esperar o rapaz em casa. Seguem-se uma série de confusões com Kid confrontando novamente Stab e seus irmãos, todos eles acabam em uma cela de prisão, onde Kid entretém a todos com seu rap, distraindo-os por tempo suficiente para Play, Sharane, Bilal, e Sydney chegarem com dinheiro suficiente para tirá-lo de lá. Mais tarde, os cinco amigos se divertem com sua louca noite. Kid e Sydney partilham de um beijo de boa noite longo e apaixonado. Após Play e Bilal cairem fora, Kid se despede e vai pra casa. Quando ele está prestes a ir para a cama, é surpreendido por seu pai segurando um cinto. O filme corta para os créditos de onde ouvem-

se as chicotadas.

 Os dois primeiros filmes de House Party contaram com as participações dos então desconhecidos Martin Lawrence (Bad Boys (1 e 2), Vovózona (1,2 e 3), Motoqueiros Selvagens entre outros) e Tisha Campbell (Eu a patroa e as crianças, Todo Mundo Odeia o Chris, O príncipe das Mulheres) . House Party 3 contou com a girlband de hip-hop / R&B TLC. Ainda seguiram-se mais dois filmes derivados, House Party 4 e 5 onde o Kid’n Play não participou e que não tinham nenhuma ligação a história dos anteriores. House Party foi concebido originalmente para o Dj Jazzy Jeff e seu parceiro, o rapper The Fresh Prince, mais conhecido como Will Smith e que estouraram depois com o seriado The Fresh Prince of Bel-Air (Um Maluco no Pedaço). Anos mais tarde, em uma entrevista DJ Jazzy Jeff revelou:

 

“O primeiro roteiro que recebemos foi House Party, porque se você pensar sobre a premissa de House Party é pra um cara que era Dj e outro que era um rapper . Então House Party foi criado para Jazzy Jeff e Fresh Prince. Nós não estávamos pensando em fazer filmes naquela época. Então Kid'N Play explodiram”.

Class Act - O gênio estudante do ensino médio, Duncan Pinderhughes ( Christopher "Kid" Reid ) está se preparando para a formatura, mas acaba frustrado ao descobrir que apesar de sua perfeita pontuação para a prestigiada Hafford University (paródia da Universidade de Harvard ) não vai ser admitido a menos que passe em educação física. Já o ex-presidiário Michael "Blade" Brown (Christopher "Play" Martin ) é liberto da prisão, e seu oficial de condicional  lhe diz que a condição de sua libertação é a formatura no colegial. Um acidente resulta em suas fotos sendo trocadas nos seus registros escolares com Blade sendo posto na classes de superdotados que seria de Ducan e Duncan na classe "baixa renda" que seria para Blade.

 

 Blade percebe isso como uma oportunidade, já que vê Duncan como seu bilhete para ficar permanentemente fora da cadeia, uma vez que Duncan poderia passar por ele em suas aulas com facilidade. Ele transforma Duncan em uma versão de si mesmo com dreadlocks, e faz o seu melhor para ensinar Duncan a agir e falar como um malandro. Não tendo nenhuma compreensão da cultura hip hop , os pais de Duncan começam a se preocupar com o novo "amigo" de seu filho; especialmente seu pai, começando a suspeitar Duncan é gay .

 

Blade consegue suavizar seu caminho através das classes avançadas, em uma aula ele executa com sucesso uma dissertação sobre as relações sexuais (um de seus temas favoritos). Duncan acaba sendo perseguido por um bandido do ensino médio chamado Wedge, mas também descobre uma incrível capacidade de chutar bolas de futebol americano a grandes distâncias, e se junta a equipe da escola. Ambos Blade e Duncan se atraem por garotas que facilmente o outro teria, Blade conhece a Ellen (Karyn Parsons) uma menina muito inteligente em busca de excitação e Ducan fica com Damita (Alysia Rogers) de estilo selvagem, mas muito sensível por dentro.

 Blade entra em apuros com um traficante de drogas com quem trabalhou antes de ser preso, e o filme culmina em uma perseguição envolvendo Blade, Duncan, suas namoradas e um de seus amigos, o Pirulito. Quando as meninas percebem que seus namorados não são o que diziam ser, dispensam. Ainda assim, Duncan consegue nocautear seu perseguidor, o valentão Wedge, enquanto Blade lida com o traficante, porém todos acabam na cadeia.

 

 Após corrigida confusão, Blade, Duncan e companhia são todos libertos.Em um anti-clímax, Duncan ajuda Blade a adquirir conhecimento em um esforço para reconquistar Ellen. Eles conseguem quando Blade responde a uma pergunta de desempate em uma competição entre escolas, lembrando de um detalhe em uma conversa que teve certa vez com Ellen. Depois disso, ambos os casais acabam juntos. Em uma cena final, o pai de Duncan descobre da pior maneira que Duncan definitivamente não é gay ao pegá-lo com Damita na cama. O pai volta feliz  para o seu próprio quarto e tem seu próprio momento com sua com sua esposa, expressando alívio ao ver o filho e a namorada juntos.

 

No epílogo, o público descobre que Blade se formou no colegial e foi para Hafford (vestindo trajes formais), enquanto Duncan foi para Stanford com uma bolsa de futebol.

A troca do cabelo é engraçadíssima e um dos pontos altos do filme, a piada é tão engraçada que foi copiada a exaustão em outros filmes de comédia posteriores. Se você já viu o nacional “E Aí, Comeu?” deve lembrar da cena onde Marcos Palmeira ouve a atrás da porta uma conversa de sua mulher com as amigas e invade a casa achando se tratar de outra coisa, pois bem, o princípio é o mesmo.

 

A grande colaboração inconsciente dessas comédias no Brasil, era apresentar ao público um grupo de jovens em sua maioria negros de periferia em um contexto colegial, mais leve  – todos estudantes da mesma instituição, conhecem garotas e formam pares românticos, tem amigos loucos, enfrentam valentões da escola (nesse caso gângsteres), vão a festas, tem pais compreensíveis mas não contemporizados, enfrentam problemas com professores e autoridades.  Referências estas que não vemos até hoje na TV, a não ser por personagens estereotipados ao extremo.

 

 Os filmes eram simplórios e com uma produção um tanto quanto fraca, quase televisiva. As atuações eram sofríveis da parte de alguns e as piadas eram óbvias... mas cara, era muito engraçado! Na verdade era muito bom!

 

 A cultura hip hop da época estava lá com suas cores fortes remetendo ao sentimento africano que reinava, com as danças sensuais, originais, divertidas. Havia os caras sem perspectiva sentados na poltrona em frente o prédio da menina linda e pobre, e havia a menina estudiosa e regrada desejosa de aventuras. Ah cara, e tinha a Alysia Rogers. Eu era apaixonado por essa mina. Ela tá com quarenta e quatro anos e nem parece.

 

Kid 'n Play ainda teve seu próprio desenho animado na rede NBC por uma temporada aos sábados de manhã, nove edições de uma revista em quadrinhos lançada pela Marvel Comics e um seriado de TV. Se tornaram superstars da música e CEOs de suas próprias Gravadora.

 

 Hoje em dia Reid faz pontas em alguns seriados de comédia e apresentações musicais enquanto Martin converteu-se ao Cristianismo e escreve peças para sua produtora. Os dois fazem turnês periódicas como dupla junto a ícones do hip-hop dos anos 80 como Salt’n Pepa.  

Abram Alas para a Diva

 Já saiu a trilha sonora do filme  Think Like A Man Too toda gravada pela rainha do Hip Hop Soul, a diva Mary J. Blige. Já ouvi, e titia Mary não deixa a peteca cair! Muito bom! A faixa See That Boy Again com participação de Pharrell Willliams é uma delícia! 

 Ícone do R&B e vencedora do Grammy, Mary  gravou uma coleção de músicas inspirada no filme, que além do  primeiro single “Suitcase” - que  mostra sua boa forma - trará um  remake de  “A Night to Remember” clássico dos anos 80 e sucesso de Shalamar  e participações do rapper/cantor e produtor The-Dream  em  ”Vegas Nights” além da participação já citada de  Pharrell Williams  em  "See That Boy Again".

É R&B na veia mesmo, pra dançar junto, beber vinho, romancear, mandar nos passinho... contemporâneo e um tanto saudosista também. Destaco (como destacar múscas de um cd todo bom?)" Kiss and Make Up" um R&B com viradas de batidas marcantes próximas a um refrão gostoso de ouvir.  A própria "A Night to Remember" que dá um tom dançantee, vibrante logo no ínicio do álbum, "Wonderful" com um vocal forte em cima de uma batida rap,mas na verdade todas as músicas são boas. Não encontrei brechas.  Dica, ouça "Self Love" com um bom par dançante e uma garrafa de vinho, vai dar clima!

 Think Like a Man Too é a continuação de Think Like a Man (no Brasil "Faça Como Eles") e chegará aos cinemas nos EUA em 20 de junho. Assim como outros bons filmes direcionados ao público mais família dos EUA, este não virá para os nossos cinemas. A história do filme é bem batida: mostra os quatro casais do primeiro filme reunidos novamente, dessa vez para ir a um casamento em Las Vegas. Os planos para um fim de semana romântico vão por água abaixo quando uma série de desencontros e situações comprometedoras começam a interferir no grande evento.  Voltam todo elenco original para continuação: Regina Hall como Candance, Gabrielle Union como Kristen, Meagan Good como Mya, Taraji P. Henson como Lauren, Kevin Hart como Cedric, Romany Malco como Zeke, Michael Ealy como Dominic.  Se seguir o tom do primeiro filme de "guerra" entre os gêneros e situações hilárias e constrangedoras levando a um fim redentor vai ser bem legal. O álbum para a trilha sonora do filme anterior, Think Like a Man, estreou em Número 1 no  charts de Álbuns de Trilha Sonoras da Billboard e gerou  os hits  “Tonight (Best You Ever Had)” de John Legend com o Ludacris e ainda o dueto de Jennifer Hudson & Ne-Yo em  "Think Like A Man" [feat. Rick Ross].

 

 Mary estreou o vídeo do remake de  “A Night To Remember”, que liberamos para você dar a sua avaliada na coluna CAIXA DE MÚSICA (                                  ). O vídeo mostra MJB se preparando para uma noite de celebração na cidade de Las Vegas e em uma balada com os amigos misturada com imagens do filme.

 Em tempo, recentemente R. Kelly falou do lançamento de seu próximo álbum, e aproveitou para revelar que está planejando uma turnê chamada ‘King & Queen’ com Mary J., com quem ele também pretende gravar uma novo projeto.

“Estou no estúdio agora trabalhando em uma canção para mim e Mary” , disse à V Magazine. "Estou mesmo ansioso para propor que façamos um álbum inteiro juntos. Mas esta é a primeira vez que eu mencionei. O álbum  ‘King & Queen’ . É uma coisa muito emocionante quando duas pessoas como Mary e eu nos unimos”, disse ele sobre a turnê. “Isso nunca foi feito, mas é algo que faz sentido, e você fica tipo, Wow! E isso é muito emocionante para mim, porque eu sou um fã dela.”

 de poder da capital pernambucana. 

 

 

Ele consolida Palmares como uma nação guerrilheira e defende seu território das investidas militares do império durante muitos anos. Até que com um exército numeroso e munido com canhões, Domingos Jorge Velho (Maurício do Valle) e Caetano Mello e Castro (Governador da Capitania de Pernambuco) atacaram e venceram a batalha contra o Quilombo dos Palmares em 1694.

 

O filme foi lançado nos EUA em 28 de Março de 1986 e recebeu diversos prêmios em vários festivais, entre eles o XXIV Festival de Cinema de Cartagena 1984 (Colômbia), o do Festival de Miami 1984 (EUA) e foi indicado a Palma de Ouro do Festival de Cannes 1984 (França).

 

Entre os diversos atores que estrelaram esta grande produção, destacavam-se no elenco principal grandes ícones das artes cênicas brasileira: Grande Otelo interpretava Baba, Daniel Filho interpretava Carrilho, João Nogueira (isso mesmo, o cantor e compositor) interpretava Rufino, e o elenco contava ainda com Jonas Bloch, Milton Gonçalves, Dona Zica da Mangueira, Scarlet Moon.

 

A trilha sonora trazia a espetacular “Palmares” de Gilberto Gil, e um sentimento realmente “guerreiro” invadia o ser quando ela era entoada como pano de fundo nas campanhas de Zumbi. 

 

 

 

 

Quilombo

Em 1984, o diretor Cacá Diegues estreou um filme de co-produção brasileira/francesa chamado Quilombo.

 

Baseado nos livros Ganga Zumba, de João Felício dos Santos e Palmares, de Décio de Freitas, o enredo do filme atravessa a história dos três grandes lideres do Quilombo de Palmares – Acotirene, Ganga Zumba e Zumbi - de forma bem sutil e fluída. 

 

Por volta de 1650, alguns escravos cansados de serem torturados, e por  verem muitos negros agonizarem até a morte, resolvem se revoltar e promovem uma batalha na qual saem vitoriosos. Após o grande embate fogem para as montanhas nordestinas, onde está instalado o Quilombo dos Palmares. O líder dos escravos era Ganga Zumba, (em uma atuação brilhante de Toni Tornado) príncipe africano que em pouco tempo tornou-se o rei dos Palmares, e foi ajudado por sua mulher Dandara (Zezé Motta) e por seu melhor amigo Acaiúba (Antônio Pitanga), e juntos fizeram o Quilombo prosperar.

 

Após vencer a guerra contra a Holanda, os portugueses desviam sua ofensiva para Palmares. Mas Ganga Zumba os derrotava com muita bravura e ritos religiosos, e depois de várias vitórias ele toma como amante a prostituta francesa Ana de Ferro (Vera Fisher), que pede asilo em Palmares. No Quilombo ela assume um papel muito importante e torna-se a conselheira do Rei dos Palmares.

 

Paralelamente a esta trama, após muitos anos sequestrado o afilhado e herdeiro de Ganga Zumba volta à montanha, e mais tarde é consagrado como Zumbi dos Palmares (Antônio Pompêo). Ao longo do tempo ele aprende com Ganga Zumba todas as qualidades de liderança e amor pela nação negra. Depois de vários anos de conflitos o rei dos Palmares discute um tratado de paz com o governador de Pernambuco, porém recebe resistência de Zumbi e Dandara que não aceitam esta decisão e mantém seu grupo unido para mais uma batalha. O Quilombo é rachado ao meio com um grupo seguindo Ganga Zumba e outro permanecendo sob a liderança de Zumbi.

 

Zumbi mais se assemelha a um líder guerrilheiro. Realiza ataques a fazendas, liberta outros negros escravos, pilha fazendas e causa um enorme transtorno nas esferas de

 

O filme conta com uma narrativa muito sublime que consegue o melhor de cada ator. Ttemos a impressão de estar diante de uma clássica e singular história formada por grandes vilões e heróis. Os termos linguísticos e dialéticos do drama apresentam uma linguagem simples e clara, embora sejam citadas algumas palavras em Grego, Latim e Africano, e o  dialeto africano permeia a obra de forma magnífica e contundente, gerando no espectador a ideia de que os negros lutaram não apenas por liberdade, mas também para não deixar sua língua e seus costumes morrerem. Vemos também que a religião é um ponto marcante na obra. O elenco atua de forma magnífica, pois consegue passar muita seriedade ao expor esse lado da história do Brasil.

Em tempo, você pode assistir ao filme na íntegra no Youtube.

Juice

JUICE

 Em 1992 estrelava nos cinemas norte americanos um filme de baixa produção do gênero de drama chamado Juice.

 

 O Diretor de Fotografia Ernest R. Dickerson dirigiu e co-escreveu este drama sobre um grupo de quatro amigos que se envolvem em um assalto. Bishop (Tupac Shakur), Q (Omar Epps), Raheem (Khalil Kain) e Stell (Jermaine Hopkins) são quatro amigos do Harlem que passam os dias matando aulas, envolvendo-se em brigas, e casualmente em pequenos furtos. O único membro do grupo que tem planos para o futuro é Q, que sonha em se tornar um DJ. Mas um dia, assistindo ao filme “Fúria Sanguinária” (White Heat  no original) com James Cagney, Bishop é inspirado a adquirir uma arma. Seu plano consiste em roubar uma loja de conveniências e dividir o dinheiro entre o grupo. Todos seguem juntos com o plano, exceto Q, que está inscrito em uma competição nesta noite em um concurso de DJ. 

 

 No clube onde ocorre o concurso, Q é um grande sucesso, porém ele percebe seus amigos no meio da multidão aplaudindo com expressões severas e percebe que tem de acompanha-los no assalto. 

 

Durante o assalto, Bishop perde o controle e assassina o dono da loja. Tal atitude desencadeia uma sequência de reviravoltas complicadíssimas em uma espiral decadente culminando em um final surpreendente. O título original do filme - "Juice" – que é uma gíria do Harlem e significa ganhar respeito, foi mantido na versão em português.

 

 

 O filme é fabuloso. A época o diretor, até então um ilustre desconhecido diretor de fotografia dos filmes de Spike Lee, “Faça a Coisa Certa” e “Sobrevivendo na Selva” foi recebido com certo ceticismo por parte da crítica, porém até mesmo os críticos mais conservadores tiveram de se render ao enredo do filme e ao surpreendente desempenho do mito Tupac Shakur. Seu Bishop é um ser tenso! De caráter dúbio, aos poucos o personagem vai se metamorfoseando em assassino cínico e cruel, intenso e vilanesco, e ainda que antagonizado pelo amigo Q, personagem de Omar Epps, há uma preocupação no filme em não formar limites definidos de bem e mal em seus personagens. No fim, são todos vítimas.

 

 A trilha sonora é um deleite a parte e traz clássicos da velha escola do rap como Naugthy by Nature, Too Short, Erik B e o melhor de todos, o mestre Rakim. Imperdível!

 

 

Nas, a vida é boa!

 No começo, ali estava um jovem carregando o peso de ter sido escolhido para representar a força do hip-hop e se tornar uma espécie de próximo Rakim dos anos 90. Entretanto a vida artística e pessoal de Nas teve seus altos e baixos. No que se trata do convívio com outros rappers, o músico sempre esteve na mira deles. Tendo de constantemente provar a seus críticos que ele ainda poderia se sair como o melhor deles e continuar a navegar através das pressões do eterno jogo do rap. Businnes. Muitos não sobreviveram as tribulações pelas quais Nas já passou para se manter vivo nesse jogo e hoje ser considerado um veterano com mais de 20 anos de carreira e ter seu nome ainda no topo. Analisando os cinco últimos albuns de Nas, podemos fazer uma leitura sobre sua carreira.

 

Antes, veio Stillmatic! Nele Nas lutava contra seus pares e provava que ele ainda era aquele cara que não seria atropelado por ninguém. Depois God's Son que foi, provavelmente, um dos seus, se não o seu mais pessoal álbum, ali a sua luta era contra ele mesmo, Nas lidava com a perda de sua mãe.

Hip Hop is Dead e Untitled foram vistos como sendo "muito políticos" e Distant Relatives nos trouxe um Nas um tanto apagado em relação a sua parceria com Damien Marley. Mesmo sendo um grande álbum, ainda não foi o suficiente para satisfazer os seus fãs. Distant Relatives era um grande álbum, mas parecia ser ainda mais um álbum de Damien Marley com a participação de Nas do que uma colaboração entre os dois, haviam casos no álbum onde sentia-se Nas sem inspiração e sem vontade de fazer mais.

Possivelmente, o julgamento de sua performance neste último trabalho foi em cima da confusão que andava sua pessoal. Entre seu casamento com Kelis estar em frangalhos, ou ter que desembolsar cerca de metade de seu salário para entidades de Apoio à Criança, ou devido a problemas com impostos não pagos e a pressão para se manter relevante em um mercado sempre inconstante, sempre em mudança. Parecia que iria manter uma média de artista sem inspiração e de que gostaria de colocar o microfone de lado e ir embora.

 

Mas este não foi o caso de Nas.

 

Sim, Nas voltou e parecia que estava contra a parede, com um monte de pressão sobre ele, então ele pegou essa dor e a usou como inspiração. Durante todo um tempo ele fez aparições e participações com rappers que são considerados "brega" por muitos de seus fãs mais hardcore. Gravou faixas com Wayne, Drake, Rick Ross, e mostrou que é um dos melhores no jogo do rap no que faz, levou essa recém-descoberta fome de vida em Life is Good.

 

 

A mensagem subliminar da capa aparentemente mirava em Kelis, pois ele está sentado na cadeira com seu vestido de casamento verde sobre a perna e um olhar reflexivo.

Life is Good para ele e agora deve ser porque Nas não soou estar vivo musicalmente durante anos. Há casos no álbum, como a Intro, Queens Story e Locomotive onde ele traz de volta aos microfones Large Professor para temperar-lhe um rap rápido, pesado, das ruas e nestes três sons Nas mostra flashes de seu início promissor até a evolução atual. O álbum tem seus momentos de diversão como na gostosa Reack Out em que Nas divide o mic com a fabulosa Mary J Blige.

 

 

As participações são deliciosas com Anthony Hamilton, Victoria Monet e em Accident Murderes Rick Ross surpreende em uma aparição que torna este rap um dos meus favoritos da vida! A rima de Ross aparentemente soa off, mas seu flow esta no ponto. Um clássico.

 

Life is God apesar do título, trata de questões pessoais de dentro da vida de Nas. Em Stillmatic vemos Nas defendendo seu legado e sua dignidade de homem,  em Life is God já o vemos falando de uma forma mais madura sobre os problemas que ele está lidando como um homem adulto. Daugthers que é terceiro single do álbum é uma grande música radiofônica, uma vez que incide sobre as mulheres jovens de uma forma positiva e também prediz seus erros como um pai preocupado em como em lidar com sua própria filha. Cherry Wine e Stay são duas músicas muito bem orquestradas com Nas falando sobre o que ele quer de mulheres específicas e mostrando sua felicidade, apesar dos problemas que o atormentam. Amy Winehouse dá o tom de Cherry Wine e ela soa perfeita. Diga o que quiser sobre a menina, ela era tremendamente talentosa.

 

A principal inspiração para Life is God foi sem dúvida sua ex-esposa Kelis. Em duas músicas ele fala sobre o casamento com ela. Em Bye Baby aparentemente fala sobre a altos e baixos, juntamente com suas inseguranças e, basicamente, a reconhece como uma luz um tanto positiva. Ele surge como um homem que, apesar dos problemas queria trabalhar fora do casamento, porque ele a amava e ainda explica seus sentimentos sobre ter o nome dela tatuado.

 

A outra Rose pista é o outro lado de como Nas expressa o lado mau e feio de seu casamento com Kelis. Sua alegria parecia ter se tornado angústia e raiva, ele expressa sobre sua mania de controle, sobre ter de dar metade de seu salário e sobre como ela gasta o monte de dinheiro que ele lhe deu. Divórcios e separações podem ser uma das experiências mais dolorosas de qualquer homem e qualquer homem pode passar por isso, este album é relacionado a um monte de ouvintes que estão passando os mesmos problemas. Considerando que a maioria dos rappers de hoje se colocam como os maiores jogadores, cafetões, caras do tipo que só transam vadias e depois as chutam, é refrescante ouvir um artista abordar questões que as pessoas comuns enfrentam.

 

O que é bom sobre Life is God é o fato de que ele teve de voltar a origem do hip hop. O álbum foi como um livro aberto da vida pessoal de Nas e o som orquestrado fluiu em como uma trilha sonora. A produção de seus álbuns tem sido um problema há anos, mas desta vez ele finalmente conseguiu os ingredientes certos em conjunto e não só isso, ele prendeu um tema em todo o álbum, e ele parecia mais vivo do que nunca provando por que ele é possivelmente um dos os maiores artistas de todos os tempos. Acredito que temos um álbum clássico (Sim, eu disse clássico) em nossas mãos

consciência tranquila

 O rap talvez seja o ritmo mais vitorioso dos últimos trinta ou quarenta anos, ou seja, desde sua concepção.

 

 O ritmo das ruas é versátil e fala todas as linguas, se misturou a salsa, ao reggae, ao rock, ao samba e pasmen: até a ópera!

 

 Os artistas de rap são multi-culturais, há uma necessidade enorme de conversar com outroas linguagens musicais, para evoluir é preciso expandir. A banda Consciência Tranquila é a mostra viva dessa evolução!

 

 Nascida em 2002, a banda foi idealizada pelos  

Quando a consciência fica leve...

performances com a autoridade de quem tem músicos talentosos e versáteis do quilate de: Alan Camargo (voz e arranjos), Carrão Speed (beat box), Igor Swed (guitarra e arranjos) e os já citados Antonio Consciência (compositor e rapper), Sami Brasil (compositora e rapper).

 

 Com um projeto cultural bem pensado que desemboca no delicioso Baile Black Bom que percorre casas de shows e ambientes de rua em todo o território nacional, mas que tem por sua base e raiz o Quilombo da Pedra do Sal na Gamboa, a banda Consciência Tranquila vem encantando e angariando fãns por onde passa. Como ficar parado quando o Dj da banda, o Dj Flash, joga nos pratos seu arsenal musical de charme e hip-hop?  Ou quando os back vocal's Murilo Santos e Léo Bruno quebram tudo com suas belissímas vozes Don't Leave me do Blackstreet? Impossível ficar parado e isso sim é coisa boa, porque a vibe é boa!

 

A estrutura do baile promovido pela banda ainda traz consigo todo um projeto de divulgação da cultura negra e ativismo em favor da diversidade religiosa, étnica e uma pluralidade de projetos culturais como uma feira de afro-empreendedores e distribuição de livros.

rappers Antonio Consciência e Sami Brasil, com uma mistura malandra de hip hop e black music, do soul ao R&B, abusa de musicalidade em suas

 Este mês, a banda lançou o videoclip da música de trabalho, Sente a Vibe, que você confere clicando na imagem.

 Delicie-se do som e aproveite essa dica de coisa boa, se você ainda não foi a um baile black, nada como começar pelo Baile Black Bom!

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